O Cavaleiro saiu da torre em disparada em busca da criança que, distraída, perseguiu uma borboleta. À noite, ele se deparou com uma montanha silenciosa, que tinha gelo no topo, mas era quente por baixo. Um vulcão adormecido. A noite, estrelada, fazia uma luz refletir no gelo, e era como se houvesse fogo na cabeça de Hefesto, simulando — ou prevendo — um despertar… Nessa contemplação ele lembrou da própria infância, e que também ele se distraiu na praia, indo atrás de um caranguejo, tendo outro cavaleiro em seu encalço.
A Borboleta é a Alma (Ψυχη) dos gregos. A criança perseguiu sua própria alma e por causa disso vontades adormecidas aos poucos vieram à tona. A Memória não esquece: ela guarda para te lembrar depois, em sua distração, o que você nasceu para fazer aqui. Siga sua Alma, sua criança, seus sonhos. Desperte-os.
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